Transcendence - A Revolução



Lançamento: 19 de junho de 2014
Direção: Wally Pfister
Gênero: Ficção científica , Suspense
Duração: 2h
Elenco: Johnny Depp, Rebecca Hall, Paul Bettany...

Sinopse:
O dr. Will Caster (Johnny Depp) é o mais famoso pesquisador sobre inteligência artificial da atualidade. No momento ele está trabalhando na construção de uma máquina consciente que conjuga informações sobre todo tipo de conteúdo com a grande variedade de emoções humanas. O fato de se envolver sempre em projetos controversos fez com que Caster ganhasse notoriedade, mas ao mesmo tempo o tornou o inimigo número 1 dos extermistas que são contra o avanço da tecnologia - e por isso mesmo tentam detê-lo a todo custo. Só que um dia, após uma tentativa de assassinato, Caster convence sua esposa Evelyn (Rebecca Hall) e seu melhor amigo Max Waters (Paul Bettany) a testar seu novo invento nele mesmo. Só que a grande questão não é se eles podem fazer isto, mas se eles devem dar este passo.



Crítica:


Até que ponto a humanidade está preparada para lidar com o desconhecido?

Numa era em que trailers , pôsters, fotos e qualquer outra publicidade acabam eliminando o "efeito surpresa" dos filmes, é reconfortante ser surpreendido num filme em que a divulgação não foi tão apelativa.
O grande destaque do filme sem dúvidas é o diretor Wally Pfister! Ahá... Achou que eu falaria Jonny Depp né?? Pois bem, Pfister é conhecido por ser o vencedor do Oscar pela fotografia de 'A Origem' e também ser o diretor de fotografia de praticamente TODOS os filmes do Christopher Nolan. Dessa vez, Wally marcou estréia na direção de 'Trascendence', onde desempenhou um apto trabalho. O roteiro veio com uma conceito não muito novo 'Oque aconteceria se alguém fosse capaz de transferir seu cérebro para um computador?' Eu diria, que bastante explorados nos filmes de Ficção científica, mas que nunca deixou de ser promissor.

No longa, Johnny Depp vive o Dr. Will Caster, marido de Evelyn (Rebecca Hall) e amigo  do talentosíssimo Paul Bettany com o personagem Max Waters. Cada cientista apresenta visões complementares a respeito da investigação e da evolução do pensamento à cerca da inteligência artificial, até que são confrontados com uma surpreendente fatalidade onde suas convicções serão questionadas. 

A história é superlotada de informações complexas e conflituosas, não que isso seja ruim, mas para um extenso repertório de temas abordados em duas horas de filme, acabamos por dispersar a atenção diversas vezes, mesmo que tudo esteja interligado, oque torna Transcendence desafiador para a nossa consciência e intelecto.
Uma indecisão de assuntos abordados como tecnologia, política, filosofia e um trailer totalmente sci-fi. Realmente, ficou bagunçado! 

Não posso dizer que estamos perante a um excelente desempenho de Depp, seria expectável demais para os que ainda não assistiu. Sua performance foi simples e linear para quem deveria assumir o papel de protagonista, isso fez com que Rebeca Hall assumisse essa responsabilidade, oque não ficou nada mal. Mesmo assim ainda terminei achando todas as atuações incompletas.
Os atores Cillian Murphy, Kate Mara e Morgan Freeman também estão no elenco e o diretor Christopher Nolan dessa vez cuidou da produção-executiva do filme.


'Transcendence - A Revolução' não foi uma tentativa surpreendente do mais novo diretor do pedaço Wally Pfister, mas é notória a elaboração de detalhes do filme, oque mostra que Hollywood ganhou mais uma pedra bruta a ser lapidada.







Por Ana Luisa Vieira



Um comentário:

  1. Uma história diferente a quem muitas vezes você jogar Johnny Depp. Eu gostei, havia muitos elementos que pareciam muito atraente para mim, a sequência de ideias foi bom, mas alguma coisa aconteceu durante esse filme que não se conformava Trascender; no entanto, é um muito interessante para quem gosta de filme de ficção científica, o colapso da humanidade e do governo conspirações. Ele tem seus contras, mas é definitivamente interessante perguntar-nos mesmo com filmes, dilemas éticos que existem na ciência e desenvolvimento. Nós dois estamos dispostos a sacrificar a nossa ética e morais, a fim de salvar vidas; um debate que queima quando se trata de células, nanotecnologia e ciência médica-tronco.

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