A Culpa é das Estrelas


Lançamento: 5 de junho de 2014
Direção: Josh Boone
Gênero: Romance , Drama
Duração: 2h 5min
Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff, Willem Dafoe...

Sinopse:
Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.




Crítica:
O rio de lágrimas cinematográfico do ano!


Lágrimas. Muitas lágrimas. E coloque muitas nisso. Não há outra coisa que descreva melhor o filme "A Culpa é das Estrelas". Pode perguntar às várias pessoas saindo das salas de cinema com seus olhos e rostos vermelhos de tanto chorar.

A história de Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) e Augustus Waters (Ansel Elgort) dois adolescentes que se encontram em um grupo de apoio para adolescentes com câncer, já vem conquistando fãs desde 2012, quando foi lançado o livro de mesmo nome e autoria do americano John Green. A adaptação para as telonas estreou no último dia 05, com salas de cinemas lotadas por todo o país, com direção de Josh Boone (Ligados pelo Amor) e rostos já conhecidos no elenco, como Willem Dafoe (Sim, o eterno Norman Osborn em "Homem Aranha") e Sam Trammell ("True Blood").

O Cine Pipoca Doce foi à estreia e não ficou imune às lágrimas. A atuação de Shailene foi tocante e impecável, trazendo Hazel à vida da melhor maneira que poderia. Os conflitos e características tipicamente adolescentes foram muito bem relatados, além da realidade do câncer. Já Ansel conseguiu cativar o público - principalmente o feminino -, dando vida a Gus e sua aura encantadora. O humor do filme é dominado por ele e por Isaac (Nat Wolf), seu amigo que acabou de perder a visão também por causa do câncer.

O típico romance adolescente, o drama do casal com a morte iminente, a busca por um sonho, a superação de obstáculos que a vida impõe. Misture tudo isso e você tem "A Culpa é das Estrelas", que além de uma trilha sonora incrivelmente boa (Ed Sheeran, Birdy, Kodaline, entre outros), é uma da adaptação que não deixa a desejar para aqueles que leram o livro. As cenas (uma delas com o próprio autor!), personagens e até mesmo falas descartadas não condenaram a história, descartando assim, o pesadelo dos fãs. Cenas adicionadas pelos roteiristas (como a cena da limusine) trouxeram o diferencial para aqueles que já conhecem cada uma das linhas de John Green.

Um filme leve e emocionante, que traz à tona que a vida, a morte, o amor, a desilusão, a esperança acontece à todos, de maneiras diferentes. Somos todos efeitos colaterais de algo. Um infinito de possibilidades. E "alguns infinitos são maiores que outros".




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