Godzilla


Lançamento: 15 de maio de 2014
Direção: Gareth Edwards
Gênero: Ficção cientifica, Ação, Aventura
Duração: 2h3min
Elenco: Aaron Taylor-Johnson, Juliette Binoche, Ken Watanabe, Bryan Cranston, David Strathairn, Elizabeth Olsen e Sally Hawkins.

Sinopse:
Joe Brody (Bryan Cranston) criou o filho sozinho após a morte da esposa (Juliette Binoche) em um acidente na usina nuclear em que ambos trabalhavam no Japão. Ele nunca aceitou a catástrofe e quinze anos depois continua remoendo o acontecido, tentando encontrar alguma explicação. Ford Brody (Aaron Taylor-Johnson), agora adulto, é soldado do exército americano e precisa lutar desesperadamente para salvar a população mundial - e em especial sua família - do gigantesco, inabalável e incrivelmente assustador monstro Godzilla.


Crítica:

Godzilla surgiu como uma retratação da tragédia em Hiroshima e Nagasaki, e uma prova que a população tem toda a capacidade de reerguer-se diante de um obstáculo.  E ao longo de 28 filmes, o lagarto foi se fixando na imaginação popular e agora sessenta anos depois, ganha uma nova história, um novo roteiro e um novo proposito. A responsabilidade ficou para o diretor Gareth Edwards, que inclusive é fã do personagem desde criança. 

O reboot se inicia com flashs de imagens de arquivo, testes nucleares, navios desaparecidos, uma singela homenagem a toda a sua narrativa. Na telona, acompanhamos a história Ford Brody, interpretado por Aaron Taylor-Johnson, um jovem tenente americano que perdeu a mãe, Juliette Binoche, em um acidente na usina nuclear, no Japão e desde então seu pai, Bryan Cranston, passa a investigar tudo o que pode estar por trás do acidente que matou sua esposa.

O elenco consegue manter-se e segurar bem a atenção dos espectadores, até as bestas aparecerem.  Elizabeth Olsen, é mais conhecida como a irmã caçula das gêmeas Mary-Kate e Ashley, por isso me surpreendi ao vê-la interpretando de forma simples e ingênua, que com um pouco mais de desenvolvimento a personagem poderia crescer no drama. Já Aaron Taylor-Johnson e a sua falta de expressão facial é a parte que mais incomoda no filme, você simplesmente começa a pensar em torcer para que os kaijus consigam destruir toda a cidade. Bryan Cranston dá vida ao cientista Joe Brody, de maneira majestosa, na medida certa da loucura, obsessão e drama que seu personagem exige



Algo que merece destaque é a sabedoria do diretor Gareth Edwards ao ocultar a criatura com a pouca iluminação, isso criou um verdadeiro espetáculo visual. Poucas vezes se vê realmente o monstro e quando isso acontece, é uma obra prima criada pelos efeitos especiais e equipe de edição, pois conseguimos sentir todo o peso de cada kaijus, e a fotografias de Seamus McGarvey faz lembrar as abordagens de clássicos como Tubarão e Alien.

Porém, isso é uma “faca de dois gumes”, uma vez que o ponto negativo é justamente o deslocamento das cenas de todas as cenas de ação e luta para mostrar os militares que tentam desesperadamente consertar o próprio erro ou para a incessante busca de Ford por sua família.

Por fim, Godzilla ganha uma nova repaginada sem esquecer a sua origem. E como sempre, seu final abre inúmeras possibilidades de continuação ou até mesmo uma nova história. Só espero que dessa vez com mais cenas de ação, monstros gigantes, lutas e adrenalina, pois Gojira é clássico Rei dos Monstros e merece brilhar mais que qualquer um.




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