O Hobbit a Desolação de Smaug



Lançamento: 13 de dezembro de 2013
Direção: Peter Jackson
Gênero: Fantasia , Aventura
Duração: 2h 41min
Elenco:  Benedict Cumberbatch, Martin Freeman, Richard Armitage,Ian McKellen, Orlando Bloom, Evangeline Lilly, Aidan Turner... 

Sinopse:
Segundo filme da trilogia de adaptação da obra-prima The Hobbit, de J.R.R. Tolkien, 'O Hobbit: A Desolação de Smaug' dá continuidade à aventura de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) em sua épica jornada com o Mago Gandalf (Ian McKellen) e treze Anões, liderados por Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage), para o Reino dos Anões de Erebor.


Crítica:
Como já devem saber, 'O Hobbit - A Desolação de Smaug' é a segunda parte da trilogia dirigida por Peter Jackson depois de 'O Senhor Dos Anéis'. O livro O Hobbit então ficou dividido em três filmes, que terminará com 'O Hobbit - Lá e De Volta Outra Vez', provavelmente será lançado em 2014.


Esta segunda parte da história, continua a narrativa aventureira de Bilbo Bolseiro na época em que conhece o mago cinzento Gandalf, acompanhado pelo Thorin Escudo de Carvalho e mais doze anões companheiros. O Gandalf pede a ajuda de Bilbo para invadir a toca do perigoso e temido dragão Smaug para recuperar um valioso tesouro da famila de Thorin, e é durante essa aventura que o Bilbo toma posse do anel cujo poder está prestes a conhecer.
Tentarei deixar claro até no máximo as informações já divulgadas previamente antes do lançamento do filme, para quem ainda não viu, fique tranquilo pois prometo não dar nenhum spoiler. S2


Contrariando o fatigante antecessor 'Uma Jornada Inesperada', nesta continuação é desenvolvida uma história muito mais ampla, ágil e prevalecendo o clima mais sombrio do que cômico. Com tantos atributos, fica óbvio dizer que o filme entrete o espectador do inicio ao fim e as 2h 41min torna-se pouco para tamanho espetáculo visual apresentado.
E por falar nisso... É nos momentos de aventura em que percebemos a riqueza impressionante de detalhes a lá Peter Jackson. É impressionante como ele sempre está em busca da interação do mundo real com o digital e isso fica claro nas inovações adicionadas em seus filmes ano a ano. 
Destaque para a movimentação de câmeras diferenciada e evidências para a visão em primeira pessoa (Bem perceptível na cena das corredeiras).

O roteiro de Guillermo del Toro toma algumas liberdades criativas em A Desolação de Smaug se desviando da obra original em algumas passagens. Foi o caso do triângulo amoroso de Kili, Legolas e Tauriel (personagem inédita no universo de Tolkien que ajudou a deixar o filme menos masculino).



Além disso a Terra Média é representada com primor fotográfico se aproveitando da valiosa fórmula da trilogia O Senhor dos Anéis, deixando o espectador em momentos de déjà vu e nostalgia. É aqui também que as ligações vão sendo feitas entre uma trilogia e outra, tanto no encontro dos Elfos com os anões, quanto na presença do Sauron.

Foi ótimo rever Orlando Bloom na pele do elfo mais queridinho de todos os tempos, acompanhado de seu garboso pai Thranduil interpretado por Lee Pace e Evangeline Lily mandando super bem no papel da elfa Tauriel. 


Quanto ao rei anão Thorin Escudo de Carvalho, voltou dessa vez mais respeitável do que nunca, palmas para Richard Armitage. 
Ian McKellen, sem palavras... Sempre fazendo um ótimo trabalho mesmo não tendo tanto destaque como eu gostaria e como teve no filme anterior.

A fotografia também é BEM superior ao primeiro filme, os planos dessa vez mais abertos e com cenários gigantescos com o uso do 3D é CLARAMENTE justificado.

Por mais divertida e envolvente que a história estava, no fundo, o momento mais aguardado era sem dúvidas o encontro entre Bilbo e o Dragão, Smaug. Finalmente descobrimos toda sua grandiosidade e temor, já que nunca havia sido retratado fora do livro. [Ahhh... O que é Benedict Cumberbatch dublando?! Confesso estar com a voz dele na cabeça até agora]

Todo tempo do dragão na tela faz com que qualquer um se segure na cadeira e prenda a respiração.

Lembram-se da fantástica cena das adivinhações entre Bilbo e Gollum no primeiro filme?!! [Melhor cena de diálogos que eu já vi nos últimos tempos]. Dessa vez uma cena parecida é eternizada em nossas memórias dialogada mais uma vez por Bilbo, e meu já querido dragão Smaug. Ápice da atuação de Martin Freeman!

Fãns de Peter Jackson e Tolkien que ainda não foram assistir, podem ficar despreocupados porque o longa não deixa nada a desejar. Pelo contrário... A maior frustração que todos irão sentir é com o término que deixa ganchos e estressa só de pensar que teremos que aguardar no mínimo um ano para acompanhar o encerramento na telona. #chatiada

A Desolação de Smaug consegue oscilar na medida certa gêneros diversos, como drama, humor e muita ação, superando assim o último filme da trilogia em tudo.






Por Ana Luisa Vieira




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