Chamada de Emergência



Lançamento: 12 de abril de 2013
Direção: Brad Anderson
Gênero: Suspense , Ação
Duração: 1h 34min
Elenco: Halle Berry, Abigail Breslin, Ella Rae Peck...

Sinopse:
Jordan (Halle Berry) é atendente do sistema de emergência da polícia americana. Determinado dia, atende uma ligação de uma jovem assustada com o fato de que existe um homem tentando invadir sua casa. O caso acaba com o pior final possível e Jordan fica traumatizada. Anos mais tarde, ela se vê diante do mesmo criminoso, que agora ameaça outra garota, Casey (Abigail Breslin).
Crítica:
Quando assisti ao trailer de Chamada de Emergência, tive a impressão de ser um daqueles filminhos toscos de tela quente, onde há diversas cenas de suspense com um psicopata maluco assassinando garotinhas indefesas. Então... O filme vai um pouco além disso, mas o interessante é o incômodo causado a todo momento a quem está assistindo. Incômodo esse no sentido bom, mostrando que faz todo o suspense funcionar.
O vilão se mantém escondido durante boa parte do filme, mostrando apenas partes do seu corpo e deixando claro oque realmente interessa, a relação estabelecida entre a atendente, o psicopata e a sequestrada.
Esses roteiros que envolvem policiais e assassinos é ótimo para acompanharmos como funciona o serviço de 911 e absorver as dicas de segurança que sempre são oferecidas, e no caso desse filme, existiu dicas de sobra. De certa forma o filme presta uma homenagem a essas pessoas, que são tão importantes para a população quanto os policiais ou bombeiros.

Oque mais me incomodou foi a inaptidão da Polícia Americana nesse caso específico. Estavam sempre um passo atrás do psicopata, e olha que ele era bem trapalhão e devagar. Em dado momento, a polícia faz uso de um helicóptero além de algumas viaturas, sabem a placa do veículo do vilão, e nem com a vítima abanando o braço pela lanterna traseira ou deixando um rastro de tinta pela estrada os policiais conseguem chegar perto de resgatar a adolescente.

Os personagens homens são meros coadjuvantes nas cenas, incluindo o namorado de Jordan (Morris Chestnut). Apenas o Michael Eklund ganha destaque na trama. As melhores atuações ficam por conta da Halle Berry e principalmente da Abigail, que não a via desde 'Pequena Miss Sunshine' e me deu orgulho perceber que cresceu tão rápido e continua uma ótima atriz. *-* Linda!

O final eu achei o máximo. Haveria dezenas de possibilidades para encerrar o filme, mas a escolhida na minha opinião foi a melhor. Pela linha que vinha seguindo, nunca
imaginaria um final desses. Me surpreendeu! Houve um momento BEM clichê onde aparece a bandeira dos Estados Unidos num instante de glória da Halle Berry. Bandeira que pode ter um sentido ambíguo, nos remetendo ao EUA (País dos psicopatas). Desnecessário essa cena, ouvi até algumas pessoas rirem na sala do cinema.

Clichês a parte, o impacto que o filme tem é bem legal. Eu recomendo assistir!


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