Mama


Lançamento: 5 de abril de 2013
Direção: Andres Muschietti
Gênero: Terror
Duração: 1h 40min
Elenco: Jessica Chastain, Nikolaj Coster-Waldau, Megan Charpentier, Isabelle Nelisse...
Sinopse:
Quando o pai de Victoria e Lilly mata a mãe das garotas, as crianças fogem assustadas para uma floresta. Durante cinco anos, ninguém tem notícia do paradeiro delas, até o dia em que elas reaparecerem, sem explicarem como sobreviveram sozinhas. Os tios das duas, Lucas (Nikolaj Coster-Waldau) e Annabel (Jessica Chastain) adotam Victoria e Lilly e tentam dar uma vida tranquila às duas, mas logo eles percebem que existe algo errado. As duas conversam frequentemente com uma entidade invisível, que chamam de "Mama". Lucas e Annabel não sabem se acreditam nas meninas, ou se devem culpá-las pelos estranhos acontecimentos na casa.

Crítica:
 Não sou daquelas que coloco no pedestal clássicos do terror, longe disso. Para mim, um filme de terror precisa apenas ter um quesito básico, dar medo!
Após assistir ao trailer de Mama, Chastain e Del Toro me convenceram de convocar meus amigos para sentir medo coletivo no cinema.

Começando a falar pela temática do filme, digamos que achei assustadoramente bonito se é que isso possa existir. Vou explicar, Mama conta a história de duas irmãs que são assombradas pelo espírito de uma mãe com um amor materno mal resolvido. Diferente de alguns filmes de terror batido, este em questão mescla emoção, humanidade e lógica e nos remete a compreender os motivos da trama.


O filme cumpriu sem dificuldades com seu papel ao gênero terror. Pude presenciar a sala de cinema toda aos gritos e tampando os olhos de medo, e nem precisava aparecer a entidade para que o público ficasse apreensivo com todo aquele suspense que a narrativa apresentava.

A história do filme é ótima, após assistir, fui pesquisar e descobri que o filme é a regravação de um curta espanhol de 2008 que é tão assustador quanto porém com atuações mais fracas.
A trilha sonora é muito boa e foi o toque final para completar o tom apavorante das cenas, destaque para a melodia sinistra cantada pelas meninas. E por falar nas atrizes mirins, fizeram um maravilhoso e competente trabalho principalmente entre o relacionamento com todos os outros personagens envolvidos.


Os pontos positivos que eu posso destacar foi a bela fotografia do filme e o âmbito cinematográfico sombrio tanto na floresta quanto na casa. O incômodo mesmo que me causou foi na personagem principal e suas aparições de formas diferentes em cena. Eu esperava uma bela maquiagem seguindo a linha do Labirinto do Fauno mas para meu desapontamento, Mama muitas vezes surge como uma aberração completamente computadorizada mas nem por isso faz com que torne o filme despezível. Também não gostei do descaso com o personagem Dr. Dreyfuss (Daniel Kash) que iria estudar o universo da criatura; perderam a oportunidade de desenvolver e concretizar mais os motivos da entidade.


Mama se sustenta com um bom roteiro e com mais acertos do que erros, porém o final não teve tanta emoção quanto a história pedia.















Por Ana Luisa Vieira


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