Intocáveis


Lançamento: 31 de Agosto de 2012
Gênero: Comédia
Duração: 1h 52 min
Elenco: François Cluzet, Omar Sy, Anne Le Ny, Audrey Fleurot...
Direção: Eric Toledano e Olivier Nakache

Após sofrer um acidente de paraquedas, Philippe, um rico aristocrata, contrata Driss, um jovem recém-saído da prisão para ser seu enfermeiro. Juntos, eles irão misturar Vivaldi e a banda Earth, Wind and Fire, dicção elegante e jazz de rua, ternos e calças de moletom.

Dois mundos vão colidir e chegar a um acordo para que nasça uma amizade tão louca, cômica e forte quanto inesperada, uma relação única que irá criar faíscas e torná-los intocáveis. 




Crítica:
Nos últimos meses andei meio desanimada por não ter visto em cartaz filmes interessantes que despertassem minha atenção, ainda mais por que eu queria realmente gostar de algum para escrever alguma coisa legal aqui no blog. 
Depois de duas tentativas frustradas no cinema, acabei dando uma chance para ver os Intocáveis. Já tinha ouvido falar muito bem sobre esse filme, e me chamou atenção pelo fato de ser uma produção francesa. Já esperava que o filme fosse com um enredo interessante, e foi! Consegui me surpreender de uma forma muito positiva! Ele não é só bom, é excelente.
O filme conta a história de Phillipe. Um tetraplégico e milionário que estava procurando algum enfermeiro disposto a cuidar dele. Durante seleção dos candidatos, aparecem diversos interessados pelo cargo, muitos deles se mostraram mais do que preparados, com discursos impecáveis durante a entrevista. Eis que surge alguém diferente, Driss, que a primeira vista não levaria nenhum jeito para o cargo, e tinha apenas o interesse que assinasse o seu documento para garantir seu auxílio desemprego, porém teve algo em Driss que chamou a atenção de Philippe, sendo assim, Driss foi contratado sob a aposta que não aguentaria nem mesmo duas semanas neste trabalho.
Com o tempo, e em meio a muitas gafes e confusões, Driss vai se adaptando as atividades do trabalho. As cenas que garantem boas risadas saem daí. Achei todo o conteúdo de humor no filme na medida certa! Driss e Philippe são personagens bastante cativantes, e conforme o tempo vai passando, a aproximação entre eles vai aumentando. 
É perceptível que o que Philippe procurava era alguém exatamente como Driss, que não olhasse para ele como uma pessoa debilitada e doente, e sim como alguém que é capaz de viver como outra pessoa qualquer, mesmo com toda dificuldade. Apesar de acabar escorregando no clichê do ‘rico que aprende com o pobre’, no contexto foi super bem vindo pois os dois representam muito bem e de forma encantadora as diferenças e semelhanças dos personagens, gerando gradativamente uma grande e despretenciosa amizade, deixando claro que pessoas criadas em mundos diferentes, podem se identificar e criar laços para toda a vida.

Aposto muito nessa linha de filme que mistura drama e comédia. Filme simples, história forte e que é contada de uma forma bem descontraída. Sem muitas palavras, aí está toda a beleza do filme.

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