O Grande Hotel Budapeste



Lançamento: 22 de Janeiro de 2015 (relançamento)
Direção: Wes Anderson
Gênero: Comédia, Drama, Policial
Duração: 1h50min
Elenco: Ralph Fiennes, Tony Revolori, F. Murray Abraham, Mathieu Amalric, Adrien Brody, Willem Dafoe, Jeff Goldblum, Harvey Keitel, Jude Law, Bill Murray, Edward Norton...

Sinopse:
No período entre as duas guerras mundiais, o famoso gerente de um hotel europeu conhece um jovem empregado e os dois tornam-se melhores amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois, constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX.


Crítica:

Como já era de se imaginar, o novo filme do diretor Wes Anderson chegou aos cinemas impecavelmente no quesito fotografia. Aliás, o diretor explora meticulosamente a cenografia do hotel, transições simétricas nos planos de cena ricos em detalhes, a saturação das cores e os movimentos de câmera travellings. São tantas características técnicas nessa obra que fica bem evidente o estilo caprichado do diretor.

A montagem do roteiro foi dividida em vários capítulos, trata-se da construção do Grande Hotel Budapeste na década de 30 e da história de Monsieur Gustave H., apto gerente da luxuosa instalação. O filme caminha a todo momento por um clima refinado, onde até as cenas de assassinatos tornam-se sublimes mediante a tanta elegância cinematográfica.  

Uma aproximação sobre a conduta humana, e questionamentos como a luxúria, avareza, vaidade e egoísmo, sendo explorados em circunstâncias mais diversificadas. 
Os personagens são representados com um toque sutilmente cômico, explorando seus costumes e manias, além da variedade de participações de atores famosos. Talvez esse tenha sido o único defeito do filme, a quantidade excessiva de personagens acabou não contribuindo para um maior desenvolvimento e apego a eles.
Mais uma grande e envolvente obra de arte do incrível diretor Wes Anderson, onde podemos encontrar um convite aos apreciadores de humor e sutileza num mesmo ambiente, com um toque de drama no final que diverte e consegue emocionar.






Por Ana Luisa Vieira

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