Hollywood em pânico: Trump ameaça tarifa de 100% para filmes estrangeiros
Presidente norte-americano declara guerra à produção internacional e deixa indústria em choque
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, abalou os pilares da indústria cinematográfica ao anunciar sua intenção de aplicar tarifas de 100% sobre filmes produzidos fora do país. A decisão promete chacoalhar o circuito comercial americano, afetando desde blockbusters como Avatar e Vingadores até os premiados filmes independentes estrangeiros.
Trump, que voltou à Casa Branca com discursos cada vez mais nacionalistas, quer forçar os estúdios a trazerem suas produções de volta ao território americano. “A indústria do cinema americana está MORRENDO uma morte muito rápida”, declarou Trump em suas redes sociais. Ele acusa países estrangeiros de “roubarem” os estúdios com incentivos fiscais agressivos e até chamou o fenômeno de “ameaça à segurança nacional” e “propaganda”.
Em uma medida explosiva, o presidente afirmou:
“Estou autorizando o Departamento de Comércio a iniciar imediatamente o processo de instituir uma tarifa de 100% para todos os filmes produzidos fora dos EUA. Queremos filmes feitos na América novamente!”
Segundo fontes do Hollywood Reporter, o ator Jon Voight, veterano de Hollywood e aliado fervoroso de Trump, estaria por trás do súbito interesse do presidente pelo assunto, articulando reuniões com estúdios e sindicatos.
Quem será afetado?
Praticamente todos. Produções como Missão: Impossível – Acerto Final (filmado no Reino Unido), Minecraft – O Filme (Nova Zelândia e Canadá) e a saga Avatar devem sentir o impacto direto. Além disso, países com tradição na pós-produção, como Canadá e Austrália, também entram no radar.
E não para por aí — séries de streaming, como Bridgerton e Black Mirror, correm o risco de serem engolidas pela tarifa, já que grande parte do catálogo da Netflix é produzido fora dos EUA.
Impacto nos cofres de Hollywood
Filmar nos EUA já custa 30% a 40% mais caro do que no exterior, sem contar a força dos sindicatos. Sem incentivos domésticos, a alternativa pode ser uma indústria mais digital, com uso massivo de efeitos em tela verde e inteligência artificial, o que, por sua vez, deve gerar novos embates com os sindicatos.
Filmes que já estão prontos ou em andamento, como Minecraft, correm risco de ter até 45% da arrecadação nos EUA esmagada pela nova tarifa.
O fim dos filmes estrangeiros nos cinemas americanos?
Distribuidoras como Neon, Mubi e Sony Pictures Classics podem ter suas operações inviabilizadas se o custo dobrar, afetando o público interessado em cinema francês, japonês e alemão. O resultado? Menos diversidade nas telas americanas e um empobrecimento cultural no circuito.
Vai funcionar?
Embora os números mostrem queda acentuada na produção nos EUA — 40% a menos na última década —, especialistas duvidam que tarifas sozinhas resolverão o problema. O fator-chave continua sendo o custo, e sem incentivos federais, os estúdios podem simplesmente procurar soluções mais baratas e digitais, em vez de reaquecer Hollywood.
Mercado reage, mas com cautela
Até agora, Wall Street mantém os nervos sob controle: Disney caiu 3%, Netflix 6% e Warner Brothers Discovery cerca de 4% no pré-mercado. A decisão ainda não foi oficializada, mas o alerta está lançado: Trump pode estar prestes a transformar a indústria cinematográfica mundial em um campo de batalha.
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