'Ainda Estou Aqui’ bate a marca de 1,8 milhão de espectadores e volta ao topo da bilheteria nacional
Na plataforma Ingresso.com, o longa "Ainda Estou Aqui" ocupa o topo do ranking de filmes mais vendidos do mês de novembro, consolidando-se como um dos grandes sucessos do ano. O filme acaba de ultrapassar a marca de 1,8 milhão de espectadores no Brasil, superando “Central do Brasil” (1998), com 1,6 milhão de espectadores, como o título de maior público para um filme dirigido por Walter Salles.
Em comunicado oficial, o cineasta comemorou a conquista e destacou a relevância da obra:
Mais do que os números, é a volta da experiência coletiva no cinema, o fato do público se reencontrar com sua história, que merecem ser comemorados nesse momento. Ainda Estou Aqui revive a memória de uma família ao longo de 40 anos e oferece um reflexo do país durante aquele período traumático. É um filme sobre aquilo que poderíamos ter sido, sobre aquilo que perdemos, mas também sobre a vida, o presente e o futuro que queremos. Obrigado a cada um dos espectadores que viu o filme nas salas.
Além do sucesso de público, 'Ainda Estou Aqui' coleciona prêmios e reconhecimento internacional. Estrelado por nomes de peso como Fernanda Torres, Selton Mello e Fernanda Montenegro, o filme acumula sete prêmios, incluindo o Prêmio do Público e o Prêmio Danielle Le Roy no Festival de Pessac, na França. Também foi laureado no 81º Festival de Veneza, na 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no Festival de Cinema de Vancouver e no Festival de Mill Valley, nos Estados Unidos.
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Fernanda Torres em cena de 'Ainda estou aqui' — Foto: Divulgação |
A trama, inspirada no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, é ambientada no Rio de Janeiro dos anos 1970, durante o endurecimento da ditadura militar. A história acompanha a família Paiva, cuja rotina é profundamente abalada pelo desaparecimento de Rubens (Selton Mello) após ser levado por militares à paisana. Eunice (interpretada por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro) assume a difícil missão de criar os filhos enquanto busca respostas sobre o destino do marido.
Dirigido por Walter Salles e com roteiro adaptado por Murilo Hauser e Heitor Lorega, o longa é uma coprodução entre Brasil e França e segue em cartaz nos cinemas, encantando o público com sua narrativa emotiva e seu retrato poderoso de um período marcante da história brasileira.
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